Como também componho esta equipe, tive o prazer de, através do Livro, Arte e Cia, contactar alguns participantes, sendo, afetivamente especial, a vinda de Bartolomeu Campos Queirós.
A vinda de Bartolomeu se dará, graças à querida educadora e escritora Maria Dolores Coni Campos, que nos colocou em contato com ele, através da mais forte das pontes: a amizade entre os dois.
Fica, pois, registrado nosso agradecidamento à Dolores.
A Ciranda da Palavra vem contado com o apoio de vários articuladores de leitura/cultura de nossa cidade e dos mais diversos pontos do Estado, bem como com editoras e editores, sendo Flávio Bonfim (Editora Motivos, de Magé) o profissional desta área, mais próximo de nós. Flávio, que também é escritor, coordena os projetos educativos da SME/DC.
Felipe Lacerda, chefe da Equipe de Leitura, tem se mostrado um incansável multiplicador de possibilidades, no sentido de ampliar o índice e a qualidade de leitores e leituras em nossa cidade.
No ano passado, além das ações institucionais da Equipe, ofereceu cursos, fora do horário de trabalho, para todos os articuladores de leitura do município.
É importante registrar também nosso agradecimento à Secretária de Educação, Maria de Lourdes Tavares Henriques, à Subsecretária Adjunta de Planejamento Pedagógico Myrian Medeiros,e à Coordenadora de Ensino Sônia Pegoral, que têm se mostrado parceiras indispensáveis e sensíveis à causa da promoção efetiva de leitura em nosso município.
É prazeroso poder apoiar e contribuir para a realização de um evento que fortalece e corrobora com nossa intenção de ver Duque de Caxias transformada numa cidade, efetivamente, leitora!
O que me faz reafirmar o quanto poder público e iniciativa privada precisam estar de mãos dadas para ampliar, cada vez mais, o número de cidadão beneficiados com ações como esta.
Abaixo segue o link do blog, elaborado pela Implementadora de Leitura Cristiane Dantas, que não mediu carga horária para transformar este veículo de informação em delicada arte.
Parabéns à toda Equipe de Leitura e a todos os demais envolvidos.
Que seja apenas a primeira Ciranda.
Que outras e mais intensas sérias-brincadeiras-literárias aconteçam em Duque de Caxias!
www.cirandadapalavra.blogspot.com
Palavras voejavam por toda a cidade quando cheguei.
Eram musicais e multicores, mas solitárias e silenciosas.
Sob o afago das mãos que as tocavam, brilhavam.
Palavras lindas... E incompreendidas. Incompreensíveis...
Pirilampos diurnos que prendiam meus sentidos e sentimentos.
Um vento suave as movia nos desvãos do tempo.
Imóvel, apreciava este balé, até que num sopro mais doce, levitei!
As palavras se tornaram parceiras, se tornaram minha pele, pelo e cor.
Foi quando olhei em derredor: eram muitos os que voavam ao meu lado,
numa ciranda aérea, feérica, onírica. Achei tão bonito!
Não sei quanto tempo ficamos por lá, cirandando no ar feito encantamento de fada, magia de bruxa, bandeira pirata, risada de criança, suspiro adolescente...
Não sei quanto tempo ficamos por lá, cirandando no ar feito encantamento de fada, magia de bruxa, bandeira pirata, risada de criança, suspiro adolescente...
Sei que devagar fomos descendo, paraquedas humanos, catavento de gente,
até aterrissarmos nesta Duque de Caxias de tantos sonhadores.
Já tocamos o chão dançando juntos, mãos estendidas e entrelaçadas,
Já tocamos o chão dançando juntos, mãos estendidas e entrelaçadas,
a rodopiar com harmonia e gosto. Ciranda maneira, boa mesmo!
Nos entendíamos pelo sorriso e compreendíamos cada palavra com a respiração.
Nos entendíamos pelo sorriso e compreendíamos cada palavra com a respiração.
E isto pulsava ali, claro como o amanhecer, pleno de sentido
para quem quer que olhasse.
Publicados, éramos livros, livres, recheados significados.
Era de ver um poema, a cena que lhes conto. E passou a acontecer todo dia,
Publicados, éramos livros, livres, recheados significados.
Era de ver um poema, a cena que lhes conto. E passou a acontecer todo dia,
qual novela. Apaixonante e densa como romance,
mas simples como crônica traçada com gestos, sonhos e palavras brincantes...
Nós éramos as palavras brincantes. E ainda somos.
Agora só falta você!
Feche os olhos, inspire poesia, expire sonhos, ou o contrário, mas venha!
Voe pra cá, nos dê suas mãos, entre na roda e seja mais um brilho, uma voz,
Nós éramos as palavras brincantes. E ainda somos.
Agora só falta você!
Feche os olhos, inspire poesia, expire sonhos, ou o contrário, mas venha!
Voe pra cá, nos dê suas mãos, entre na roda e seja mais um brilho, uma voz,
um livro-vivo, todos os dias desta semana, na nossa
CIRANDA DA PALAVRA.
CIRANDA DA PALAVRA.
Hellenice Ferreira
