sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Comunicação apresentada no 6ºSeminário Internacional de Pesquise em Leitura e Patrimônio, realizado durante a XII Jornada de Literatura de Passo Fundo

LIVRO, ARTE E CIA: ABRINDO CAMINHOS, DESVELANDO LEITURAS
NA CIDADE DE DUQUE DE CAXIAS
Hellenice Ferreira

Associação de Pesquisadores de História - APPH - CLIO
Localizada na Baixada Fluminense, Duque de Caxias com aproximadamente 850 mil habitantes, vem apresentando nas últimas três décadas, modificações em seu panorama cultural, através de inúmeras iniciativas particulares, cujo intuito é oferecer à população cultura e lazer, sem que ela tenha que sair da cidade. A “Feira de Artesanato”, o “Salão de Pintura”, o “Ponto de Cultura Lira de Ouro” e o “Mate com Angu Cineclube”1, são exemplos destas atividades. No entanto, por se tratar, em sua maioria, de projetos privados, concentrados no primeiro distrito (a cidade se subdivide em quatro) e mobilizados com recursos de seus promotores, não ganham a dimensão necessária, para atender um público maior. A rede de divulgação, sendo restrita, não atinge grande parte da população. Outro dado importante é a ausência de aparelhos de cultura no município, que só possui quatro teatros, uma escola de samba, feira de artesanato e de tradições nordestinas, uma biblioteca pública (todos no primeiro distrito) e cinco salas de leituras.
Os espaços públicos voltados à cultura são poucos, dois deles inclusive anexos a Câmara Municipal, a saber, Instituto Histórico Vereador Tomé Siqueira Barreto e o Teatro Procópio Ferreira. No caso do segundo, este fato inviabiliza aos grupos artísticos a cobrança de bilheteria, com a qual se mantenham. Há ainda três: Teatro Municipal Armando Melo, com capacidade de 90 lugares e pouca infra-estrutura, o Teatro Sesi e o Teatro Raul Cortez, que iniciou suas atividades em março deste ano. Este último anexo ao chamado Centro Cultural Oscar Niemeyer, onde também está situada a única biblioteca pública (Biblioteca Municipal Governador Leonel de Moura Brizola), que apesar da rotatividade de aproximadamente 300 visitas por semana, ainda não disponibiliza seu acervo para empréstimo.
Observamos a urgência da ampliação e dinamização destes espaços dentro dos quatro distritos, para que a população disponha de maiores alternativas de cultura e lazer.
Retornemos ao cineclube para traçarmos um exemplo concreto. Diferente de Duque de Caxias, na cidade do Rio de Janeiro, eles se multiplicam; há sessões gratuitas para professores, idosos e estudantes, e no calendário cultural da cidade no último domingo do mês, todos os teatros, museus e espaços públicos abrem suas portas a preços simbólicos, facilitando o consumo de cultura.
É claro, que tendo sido capital federal, não se pode comparar os espaços disponíveis em uma cidade e em outra, mas o que desejamos ressaltar é a possibilidade de realização destas atividades com um mínimo de estrutura organizacional e o apoio do poder público municipal, de modo a atender um número cada vez maior da população.
Atividades de promoção de leituras, para citarmos outro exemplo, que não requerem muitos investimentos financeiros nem grandes cenários e podem acontecer nos mais variados espaços (unidades escolares, bibliotecas, e até mesmo praças) não acontecem em nossa cidade, onde também não existe calendário cultural, restrição feita ao “Dia da Baixada”, “Dia municipal da cultura”, “Dia nacional da cultura” e “Semana das artes negras contemporâneas”.
Após traçarmos, ainda que palidamente, esta imagem do panorama cultural da cidade de Duque de Caxias, através da dicotomia iniciativa privada - poder público, nos deteremos daqui por diante, numa parcela desta sociedade: os Educadores e suas carências neste campo, mais especificamente os que atuam na rede pública municipal.
Como todo cidadão duque caxiense, o Educador precisa buscar em outras cidades o que lhe falta na própria. Acontece que não apenas por fatores sócio-econômicos, mas também pelo tempo que investirá neste mister, a maioria destes profissionais engrossam a camada dos que passam a não consumir certos tipos de cultura e os Educadores precisam estar próximos dos movimentos promotores de cultura porque são também, e a fortiori, transmissores/multiplicadores desta às novas gerações, contribuindo decisivamente para uma formação qualitativa.
Diante deste quadro, procuramos verificar de quais instrumentos poderíamos nos valer para oferecer atividades culturais a baixo custo, que contribuíssem na formação dos Educadores, sendo via de prazer/lazer, e o encontramos na Literatura.
A Rede Municipal de Ensino de Duque de Caxias possui em seu quadro de funcionários cerca de cento e cinqüenta professores que atuam como “Dinamizadores de Leitura”, e recebem orientação da Equipe de Leitura da Secretaria Municipal de Educação, que lhes oferece cursos e oficinas como suporte para atuarem em suas respectivas Unidades Escolares. No entanto, urge que este oferecimento se destine, igualmente como apoio e qualificação do acervo pessoal destes profissionais. Ocorre que os trâmites legais de parceria em se tratando de órgãos públicos, muitas vezes são demorados acabando por inviabilizar um oferecimento sistemático deste suporte.
Este projeto investigará as iniciativas para aumentar a quantidade de leitores, existentes no âmbito da Equipe de Leitura da Secretaria Municipal de Educação, diagnosticará as dificuldades e avanços destes projetos e proporá aos Educadores da rede municipal, atividades a partir da experiência do Programa de Incentivo à Leitura Livro, Arte e Cia, que atualmente já vem atuando em diferentes distritos desta cidade.
O programa “Livro, Arte e Cia” surgiu como feira artístico-literária em abril de 2002, na Escola Municipal Professora Hilda do Carmo Siqueira, situada no bairro Bar dos Cavaleiros, onde atuávamos como Dinamizadora de Leitura, embora já tivéssemos promovido dois encontros com autores, um no ano de 1999 e outro em 20002. Seu objetivo era aproximar o quanto possível o corpo discente e docente do universo literário, oportunizando contato com escritores, artistas e cantores de nossa cidade e das cidades vizinhas que, por vários motivos, praticamente não se apresentavam em Duque de Caxias, apesar de sua proximidade com a capital do estado.
Enquanto feira artístico-literária, o programa “Livro, Arte e Cia”, levou a esta Unidade Escolar, na terceira quinzena de abril e na segunda semana de outubro do ano de 2002, o escritor carioca Júlio Emílio Brás e o cantor e compositor duque caxiense Beto Gaspari. Mas logo percebemos a necessidade de atuarmos para além dos portões da escola.
Em 29 de setembro de 2003, por nosso trabalho como Contadora de Histórias (ou “Narradora Oral Cênica”, como se refere o pesquisador espanhol Francisco Garzón Céspedes) fomos convidados pela Equipe de Leitura da Secretaria Municipal de Educação, a participar da “II Fúria da Leitura”3, realizada na Praça Roberto Silveira, por ocasião do Dia do Nacional do Livro. Foi neste espaço que desenvolvemos a primeira atividade pública do programa “Livro, Arte e Cia”, através de uma tenda nomeada “Abrindo Caminhos, desvelando leituras”, com a participação de mais três dinamizadores e dois escritores. Na tenda foram atendidos 229 alunos4 de vinte escolas da rede municipal, em 07 momentos de efetiva leitura, realizados durante o evento.
Em novembro do mesmo ano, promovemos mais dois encontros com escritores. Um na Escola Municipal Professora Hilda do Carmo Siqueira, onde o escritor, ator e cenógrafo Augusto Pessôa5 conversou e narrou histórias para cinqüenta alunos do segundo segmento do Ensino Fundamental e outro na Escola Municipal Visconde de Itaboraí, situada no mesmo bairro, onde a escritora e arteterapeuta Lêda Aristides6, conversou com aproximadamente cento e cinqüenta crianças do primeiro segmento.
No ano seguinte, organizamos três atividades: um encontro para escuta, troca e narrativas orais chamado “Chá com Histórias”, que aconteceu em 25 de setembro e contou com a presença de dez professores, a artista Fárida Rosendo, palhaço do grupo Cena Muda, e Ana Rita Pinto Castilho, que representou a Equipe de Leitura da Secretaria Municipal de Educação; uma oficina de Narrativas Orais, com Benita Prieto e Lúcia Fidalgo, do grupo Morandubetá Contadores de Histórias, para trinta professores, realizada em dois sábados do mês de setembro na Escola Municipal Dr Ricardo Augusto de Azeredo Vianna; e a “Festa da Leitura”, onde todos os 1200 alunos desta Unidade Escolar foram contemplados com atividades de leitura, onde participaram na qualidade de escritores/compositores os artistas Bia Bedran7, José Mauro Brant8 e Beto Gaspari9.
No ano de 2005 as atividades contemplaram um número maior de Educadores. Em abril, duzentos e quarenta e oito professores assistiram ao espetáculo “Solo de Amor”, concebido e apresentado por José Mauro Brant, para um Simpósio realizado nas Ilhas Canárias, Espanha, com participação do músico Fábio Nim10, e em maio, cento e doze participaram de uma aula show com a contadora de histórias e musicoterapeuta Bia Bedran, confirmando o que dissemos anteriormente sobre a demanda de consumidores de cultura.
Neste ano houve ainda: duas oficinas de narrativa oral “Contar histórias, a entrega” realizada para trinta professores tendo como locais de realização a Escola Municipal Expedicionário Aquino de Araújo e o Instituto Marcos Freitas (escola de iniciativa privada que gentilmente cedeu o espaço) e “Pintando histórias, caminhos para a arte de contar”, realizada no Instituto de Educação Governador Roberto Silveira para um grupo de estudantes do curso de formação de professores; um “Chá com Histórias”; e duas rodas de leitura do livro “Mulheres que correm com os lobos”, realizadas no Instituto Histórico Vereador Tomé Siqueira Barreto; uma sessão de Narrativa Oral na XIV Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, no stand da Editora Motivos (de Magé, também na Baixada Fluminense); duas apresentações do espetáculo “Despertar de Histórias”, onde nos apresentamos sob a direção musical de Beto Gaspari, que também atua na Secretaria Municipal de Cultura e direção geral de Ediélio Mendonça11, professor, ator e diretor de teatro; a palestra “Professor leitor, encantador de histórias” ministrada pelo escritor, ilustrador e contador de histórias Celso Sisto; e o lançamento do projeto “A-ventura de ler”, com o sub título “Lygia Bojunga” e a presença da escritora12, que passou a manter contato buscando apoiar o programa “Livro, Arte e Cia”, através do qual fez a doação de uma coleção de suas obras e outros títulos à Biblioteca Municipal Governador Leonel de Moura Brizola, onde o evento foi realizado.
Além disso, durante os anos de 2005 e 2006, realizamos oficinas, sessões de narrativas orais13 e diversas palestras sobre Promoção e Dinamização de leitura, inclusive para alunos universitários14, não apenas em Duque de Caxias, mas também nas cidades de Magé, Queimados, Mangaratiba, Rio de Janeiro e Rio das Ostras (parte delas a pedido do Instituto Brasileiro de Integração Corporativa e Institucional - IBICI) e sempre elaboramos material impresso para que os participantes, em sua maioria professores, pudessem contar com suporte básico que somasse ao seu acervo pessoal e contribuísse em sua prática pedagógica. Estas experiências enriqueceram bastante nosso próprio acervo e ajustaram nosso olhar sobre a temática que ora é nosso objeto de estudo. É preciso captar do profissional suas ânsias e expectativas para melhor atendê-lo. É preciso ouvi-lo e observar suas respostas ao que lhe é oferecido para manter a qualidade e eficácia deste oferecimento.
Outra experiência muito importante foi a oficina ministrada no III Encontro de Formação de Voluntários, organizado pelo “Projeto Lixo Urbano Guadá Vida”, da Escola Estadual Guadalajara, no bairro Olavo Bilac, em Duque de Caxias, a “ONG Care do Brasil” e o “Instituto C&A”, em 16 de setembro de 2006, onde recebemos o convite para que o programa “Livro, Arte e Cia” integrasse a parceria em 2007, dinamizando a área de promoção de leitura. Neste encontro, tivemos contato com jovens das mais variadas formações e os que freqüentavam ou já haviam freqüentado, cursos na área da Educação, sinalizaram a importância de ouvirem falar de leitura de modo mais lúdico, mais prazeroso e o quanto gostariam de ter vivido esta experiência nas Unidades Escolares.
Anteriormente havíamos sugerido a este grupo de parceiros a realização de um trabalho de leitura numa praça do bairro Olavo Bilac, nos moldes da tenda que realizamos em 2003, como culminância do seu projeto anual, o que aconteceu em 18 de novembro, levando consigo o título de nosso projeto “A-ventura de ler”, tendo como subtítulo “pelos cantos da praça”, e foi recebido com surpresa e interesse pela comunidade local15.
Como resultado destas atividades do programa de incentivo à leitura “Livro, Arte e Cia”, fomos convidados a participar do “VIII Palavras Andarilhas”, simpósio de leitura que acontece na cidade de Beja, no Baixo Alentejo, Portugal, onde junto à responsável pelo serviço de infância da Biblioteca Municipal José Saramago, a Drª Cristina Taquelim, desenvolvemos a atividade “Tecendo Leituras”16. Nesta cidade, dois terços da população são cadastrados e freqüentam a referida biblioteca onde o evento se realiza. Além do acervo literário, há disponível para empréstimos Cd’s e DVD’s, espaço multimídia gratuito, sala de projeção de vídeo e espaço para estudo dirigido.
Pudemos observar que todas as atividades desenvolvidas naquela cidade podem ser realizadas em Duque de Caxias, e suas propostas não diferiam das oferecidas pelo programa “Livro, Arte e Cia”. Naquele evento, confirmamos nossa certeza de que é necessário e possível investir em um projeto de promoção de leitura que, a médio e longo prazo, arrebanhe e contemple a comunidade educadora em seus anseios, valendo-nos dos mais variados espaços, utilizados da forma mais ampla possível. Pretendemos que a presente pesquisa demonstrando o que já acontece através do programa “Livro, Arte e Cia”, atue como incentivadora na formação de novos projetos para que os Educadores de Duque de Caxias possam dispor das mesmas possibilidades, nos quatro distritos em que a cidade se subdivide.

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Bibliografia

SANDRONI, Laura. De Lobato a Bojunga, as reinações renovadas. Editora Agir, 1987.
CASCUDO Luís da Câmara. Contos Tradicionais do Brasil, Ediouro, 2000.
CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis, Cia das Letras, 2006.
FREYRE, Paulo. A importância do ato de ler. Paz e Terra, 1986.
MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Ed.Objetiva, 2002.
__________ . Texturas sobre leituras e escritos. Editora Nova Fronteira, 2001.
PENNAC, Daniel. Como um romance. Editora Rocco, 1993.
MIGUEZ, Fátima. Nas arti-manhas do imaginário infantil.Editora Zeus, 2000.
SERRA, Elizabeth D’Ângelo (Organizadora). Ler é preciso: seminário realizado no I Salão do livro para crianças e jovens da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Editora Global, 2002.
ZEN Maria Isabel Dalla. Histórias de leituras na vida e na escola: uma abordagem lingüística, pedagógica e social. Editora Mediação, 2001.
ÉSTES, Clarissa Pinkola. Mulheres que correm com os lobos.Editora Rocco, 1999.
ABREU, Márcia (Org.). Leitura, história e história da leitura, Mercado das letras, 2002.
ABRAMOVICH, Fanny, Literatura infantil: gostosuras e bobices. Editora Scipione, 1997.
YUNES, Eliana (Organizadora). Pensar a leitura: complexidades, Editora PUC, 2002.
CAVALCANTI, Joana. Malas que contam histórias: propostas de actvidades para a dinamização de contextos lúdicos de aprendizagem. Paulus Editora, 2001.
CÉSPEDES, Francisco Garzón, Contadores de histórias: oralidade, narração oral e narração oral cênica.
Fontes
Arquivos de projetos da Equipe de Leitura da Secretaria Municipal de Educação de Duque de Caxias, situada à rua Brigadeiro Lima e Silva no Bairro Parque Duque.
Leia Brasil Organização Não Governamental de Promoção de Leitura, através do
http://www.leiabrasil.org.br/.
Revista Pilares da História Ano 4 – número 6, abril/2006, páginas 7 a 15 e78 a 86.

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Notas

Em 2005 o “Mate com Angu Cineclube” recebeu o prêmio Cultura Nota 10, do Governo Estadual.
Em 09 de Novembro de 1999, cinqüenta e seis alunos do segundo segmento do Ensino Fundamental da Escola Municipal Expedicionário Aquino de Araújo, participaram de uma manhã de autógrafos com a escritora Lúcia Fidalgo, após a realização de várias rodas de leitura sobre seu livro “Amor, amor, amor”, Editora Global. E em junho de 2000 o artista plástico e escritor ensaísta duquecaxiense Paullo Ramos ministrou conferência na mesma Unidade Escolar, para um público de aproximadamente trezentos alunos, também de segundo segmento.
“A Fúria da Leitura” foi realizada pela primeira vez em 29 de Outubro de 2001.
Durante estes momentos, foram igualmente atendidos os transeuntes.
Lançando seu livro “E foram felizes para sempre”, publicado pela Editora Rocco.
Leda Aristides leu sua obra “O terrível monstro Donada”, Editora Migüilim.
Lançando seu primeiro livro autoral “Cabeça de Vento”, Editora Nova Fronteira.
Lançando seu primeiro livro “Enquanto o sono não vem”, Editora Rocco.
Divulgando seu CD Das Águas. Produção independente.
Fábio Nim é integrante do Grupo Tira Poeira e já acompanhou Maria Bethânia e Ney Matogrosso.
Ediélio Mendonça é diretor do Teatro Procópio Ferreira e recebeu o prêmio Molière, categoria especial com o espetáculo “Sacos e Canudos” no ano de 1976.
Lygia Bojunga foi a primeira escritora fora do eixo Europa-Estados Unidos a receber a Medalha Hans Christian Andersen, considerada o prêmio Nobel da Literatura voltada pala a criança e o jovem.
As Sessões de Contação de Histórias aconteceram em Unidades Escolares das Redes Pública e Particular de Ensino, na Martins Vianna Literatura e Café e em outubro de 2005 na “Feira de Tradições Nordestinas”, montada na Praça Roberto Silveira, onde, ao lado de Beto Gaspari, apresentamos de forma adaptada o espetáculo “Despertar de Histórias”.
Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (UERJ/FEBF) e Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Duque de Caxias (FEUDUC).
Para saber mais acesse
http://www.care.org.br/
Durante a atividade “Tecendo Leituras” foram lidos trechos de obras dos autores Álvaro Magalhães (Portugal) e Bartolomeu Campos de Queirós (Brasil), para um público aproximado de quatrocentos e cinqüenta pessoas.

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AGRADEÇO AO PROFESSOR ALEXANDRE MARQUES, MESTRE HISTÓRIA SOCIAL DO TRABALHO, POR SUA INESTIMÁVEL COLABORAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO E FORMATAÇÃO DO TEXTO ACIMA.